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CELSO FURTADO E O BRASIL

Escrito por no dia 23/07/2021

ROSA FREIRE D’AGUIAR nasceu no Rio de Janeiro. Nos anos 70 e 80 foi correspondente em Paris das revistas Manchete e IstoÉ. Retornou ao Brasil em 1986 e no ano seguinte traduziu seu primeiro livro, para a editora Paz e Terra: O conde de Gobineau no Brasil, de Georges Raeders. Em mais de vinte anos de atividade, verteu mais de sessenta títulos nas áreas de literatura e ciências humanas. Além do francês, idioma do qual transpôs para o português, entre outros, Céline, Orsenna, Lévi-Strauss, Debret e Balzac, traduz do espanhol e do italiano, línguas que também aperfeiçoou durante os anos de jornalista na Europa. Sua língua de preferência, no entanto, é mesmo o idioma de Montaigne, autor que ela pretendia traduzir desde os anos 1990, não só pelo conteúdo humanista dos Ensaios mas pelo desafio de traduzir um texto de quatro séculos de modo a conquistar o leitor de hoje. Acredita que o tradutor é um ser “obcecado” e “duvidante” e que uma boa tradução depende, também, da empatia entre tradutor e autor. Entre os prêmios que recebeu estão o da União Latina de Tradução Científica e Técnica (2001) por O universo, os deuses, os homens (Companhia das Letras), de Jean-Pierre Vernant, e o Jabuti (2009) pela tradução de A elegância do ouriço (Companhia das Letras), de Muriel Barbery.

É esta semana convidada do programa “Enfoque” da Rádio Transforma, numa conversa a não perder com Loreley Haddad e Henrique Prior.