Conversar é preciso com Juzé

Como será a experiência de morar por uns meses na casa da cantora e compositora Anitta? Qual o sentimento de produzir o primeiro trabalho musical da artista paraibana Juliette, vencedora da 21ª edição do reality show “Big Brother Brasil”?

O melhor, então, é não perder o atual episódio do “Conversar é Preciso!”. Ainda mais porque a entrevista faz uma inusitada homenagem a todos os Josés do mundo. Pois, José é o nome mais utilizado no Brasil e o quarto mais registrado no planeta.

Juzé – mesmo com esta grafia: J U Z É – é o convidado da semana para uma conversa sobre a sua musicalidade, o sucesso em duas novelas no Brasil e o destaque em Future of Music da revista Rolling Stone como um dos 25 artistas mais inovadores e interessantes de 2024.

Nascido Zé Neto, o paraibano iniciou a carreira aos 15 anos em João Pessoa compondo e tocando em bares. É um dos vocalistas da banda regional “Os Gonzagas”. Como compositor, tem mais de 300 obras escritas — sozinho e em parcerias —, além de músicas gravadas por intérpretes como Elba Ramalho (“Virou São João”) e Juliette (“Bença”, “Diferença Mara”, “Sei Lá”, “Cansar de Dançar”, “Solar” e “Un ratito”, parceria da cantora com Alok).

O artista também já dividiu palco com Elba, Alceu Valença e Juliana Linhares. Em 2022 passou a integrar o elenco da novela “No Rancho Fundo”, da Rede Globo, onde faz parceria com Lukete, também da Paraíba. Eles interpretam respectivamente Totonho e Palmito, repentistas que cantarolam versos e poesias discorrendo sobre a novela, nas cenas dos próximos capítulos.

Antes, já haviam participado de “Mar do Sertão”, quando inovaram com os spoilers musicados sobre a trama. Juzé citou que entre as inspirações para os personagens estão nomes conterrâneos como Os Nonatos, Cristovam Tadeu, Marcelo Piancó e Swami Marques.

Poeta, compositor, cantador, ator, carnavalesco, diretor artístico; Juzé canta durante a entrevista trechos das suas inúmeras canções de sucesso: “Nordeste Destino“, “Será que Cabe uma Canção?”, “Agarrado”, “Mêi Sargaço, Meio Mato” e “Doce Confeito Mel“. E, ainda, declara o seu amor pela terra em que nasceu.

O que não lhe impede de ganhar o mundo. Nasceu no Nordeste, cidadão do mundo. “É como se eu tivesse uma coluna vertebral nordestina com vários tentáculos: Mouros, ciganos, ingleses, jamaicanos, mexicanos, americanos. Não vejo fronteiras”, declarou.